História

Amanheceu

No final de 1982, Maria Isabel Reis Abeleira, uma psicóloga com vasta experiência no atendimento de crianças, sentia que os pais não contavam, no Rio de Janeiro, com um lugar confortável, seguro e com pessoas preparadas para educar e cuidar dos primeiros anos de vida de seus filhos.

Decidiu então investir na ideia e, em março de 1983, abriu a escola Amanhecendo.

Com uma proposta diferenciada, que visa o desenvolvimento da criança por meio de seu autoconhecimento, não demorou muito para que o nome Amanhecendo começasse a aparecer com destaque entre as instituições de educação infantil.

A Amanhecendo e a Legislação Brasileira

Ao longo desses anos a Amanhecendo vem percorrendo uma caminhada de desafios, lutas, conquistas e vitórias junto ao cenário da Educação Infantil no Brasil.

A Constituição Federal de 1988 coloca uma nova doutrina em relação à infância, vê a criança como sujeito de direitos, um cidadão em desenvolvimento. Assim, após a Constituição de 1988 passou a ser dever do Estado com a Educação o atendimento em Creches e Pré-escolas (0 a 6 anos).

A lei 93/94 de 1996, chamada Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, oficializa a Creche e a Pré-escola, compondo o nível de Educação Básica. A Educação Infantil se torna legalmente institucionalizada e regulamentada, transformando-se em ensino regular passando a depender de autorização para funcionamento.

As crianças tiveram seus direitos reconhecidos também no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) e no atual Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI).

Como consequência dessa conquista, a Educação Infantil passa a ser direito das crianças e das famílias. Família e Escola são importantes aliados e parceiros no acompanhamento do desenvolvimento nesta fase tão importante na vida dos alunos. É o único segmento que tem o nome de Educação (Básica). Os demais tem o nome de Ensino (Fundamental e Médio).

A Amanhecendo sempre acreditou na importância da intencionalidade educativa e percebeu seus ideais reforçados a partir do momento que a criança passa a ser vista como cidadã, o que lhe garante o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade. E ao apropriar-se desses conhecimentos, tornam-se indivíduos críticos, criativos e autônomos, capazes de agir no seu meio e transformá-lo.

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